domingo, 3 de julho de 2011

Olhares e chuva

Nenhum dos olhares são iguais, nada pode ser comparado, porque cada um segue seu caminho, mas eles se cruzam, e se respeitamos a igualdade que temos em comum, porque não aceitamos as diferenças?
E por isso queremos que todos sejam iguais, mas isso destruiria a beleza da diversidade. a diferença foi feita, para provar que ninguém é melhor ou pior do que ninguém, apenas diferente, mas ignoramos esse tipo de coisa.
E na rua nos sentimos vazios, porque olhares nos cercam, e isso da medo, a sensação de não sermos aceito, causa um grande desprezo pela vida, e isso vai me matando a cada dia.
Tenho medo, de sair na rua, e olhar para os lados, porque estarão me observando
Tenho medo de tudo que esta a minha volta, porque nada preenche o vazio em mim, há um espaço que não me deixa sorrir, e quando chove o que eu quero sair correndo sem rumo e  olhar para o céu, mas isso machuca.
Porque quando acho que posso voltar para casa, algo me diz que não sei o caminho, então vago pela noite, apenas por vagar, não sinto mais nada, meus sentimentos foram guardados em uma caixa, e agora a chave não me pertence mais.
Agora o que possuo, é apenas o medo, do mundo, o medo de quem me cerca.
Por um momento, segurar o ar causa um prazer inestimável, e agora posso sorrir, porque sei que estou sozinho.
E de repente a chuva  novamente, e meu coração volta a bater, meus braços, minhas cicatrizes agora pararam de doer , pois me encontrei comigo mesmo agora, parece que no escuro o mundo não é mais o mesmo, e tudo brilha ao redor do que penso.
Um mundo e que eu domino, mas que não passa de minha imaginação.
O mundo em que sonho, a diferença que eu faço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário